terça-feira, 21 de agosto de 2007

Reino Animalia





O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos multicelulares cujas células formem tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais. Ao contrário das plantas, os animais são heterotróficos, ou seja, buscam no meio onde vivem seu alimento, como plantas e outros animais para sobreviverem. A maioria dos animais possui um plano corporal que determina-se à medida que tornam-se maduros, e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões. Os gametas, na maioria dos casos, quando constituem a linhagem germinativa, são produzidos em órgãos externos, cujas células, com exceção das esponjas, não participam da reprodução.
O estudo científico dos animais é chamado
zoologia. Tradicionalmente, a zoologia estudava todos os seres vivos com as características descritas acima mas, actualmente, como resultado de estudos filogenéticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.
Coloquialmente, o termo "animal" é frequentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos
humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários (veja "Metazoa" a seguir). A palavra "animal" deriva do Latim anima, no sentido de fôlego vital, e veio para o Português pela palavra em latim animalis.
[editar] Desenvolvimento e evolução
Animais são
eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos são especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gâmetas, possuem um único flagelo posterior com ultra-estrutura similar.
Os animais
adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados, como os Volvox.

[editar] Características distintivas
A distinção mais notável dos animais é a forma como as
células seguram-se juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.

[editar] Evolução e formas basais
Exceto por uns poucos traços
fósseis questionáveis, as primeiras formas que talvez representem animais aparecem nos registros fósseis por volta do Pré-Cambriano. São chamadas Biota Vendiana e são muito difíceis de relacionar com as formas recentes. Virtualmente todos os restantes filos fazem uma aparição mais ou menos simultânea durante o período Cambriano. Este efeito radioativo massivo pode ter surgido devido a uma mudança climática ou uma inovação genética e é tão inesperada que é geralmente chamada de Explosão Cambriana.
As esponjas (
Porifera) separaram-se dos outros animais muito cedo e são muito diferentes. Esponjas são sésseis e geralmente alimentam-se retirando as partículas nutritivas da água que entra através de poros espalhados por todo o corpo, que é suportado por um esqueleto formado por espículas. As células são diferenciadas, porém, não estão organizadas em grupos distintos.
Existem também três filos "problemáticos" - os
Rhombozoa, Orthonectida, e Placozoa - e possuem uma posição incerta em relação aos outros animais. Quando eles foram inicialmente descobertos, os Protozoa foram considerados como um filo animal ou um subreino, porém, como eles são geralmente desrelacionados e mais similares às plantas do que animais, um novo reino, o Protista foi criado para abrigá-los.

[editar] Metazoa
Independentemente disso, todos os animais pertencem a um grupo
monofilético chamado Metazoa (ou Eumetazoa quando o nome Metazoa é usado para todos os animais), caracterizado por uma câmara digestiva e camadas separadas de células que diferenciam-se em vários tecidos. Características distintivas dos metazoários incluem um sistema nervoso e músculos.
Os Metazoa mais símples apresentam
simetria radial - por esta razão, são classificados como Radiata (em contraposição com os Bilateria, que têm simetria bilateral). Para além disso, estes animais são diploblásticos, isto é, possuem dois folhetos embrionários. A camada exterior (ectoderme) corresponde a superfície da blástula e a camada interior (endoderme) é formada por células que migram para o interior. Ela então se invagina para formar uma cavidade digestiva com uma única abertura, (o arquêntero). Esta forma é chamada gástrula (ou plânula quando ela é livre-natante). Os Cnidaria e os Ctenophora (águas vivas, anémonas, corais, etc) são os principais filos diploblásticos. Os Myxozoa, um grupo de parasitas microscópicos, têm sido considerados cnidários reduzidos, porém, podem ser derivados dos Bilateria.
As formas restantes compreendem um grupo chamado Bilateria, uma vez que eles apresentam
simetria bilateral (ao menos um algum grau), e são triploblásticos. A Blástula invagina sem se preencher préviamente, então o endoderma é apenas seu forro interior, a parte interna é preenchida para formar o terceiro folheto embrionário entre eles (mesoderme). Os animais mais simples dentre estes são os Platyhelminthes (vermes achatados, como a ténia), que podem ser parafiléticos ao filo mais alto.
A vasta maioria dos filos triploblásticos formam um grupo chamado
Protostomia. Todos os animais destes filos possuem um trato digestivo completo (incluindo uma boca e um ânus), com a boca se desenvolvendo do arquêntero e o ânus surgindo depois. A mesoderme surge como nos Platyhelminthes (vermes achatados, como a planária), de uma célula simples, e então divide-se para formar uma massa em cada lado do corpo. Geralmente há uma cavidade ao redor do intestino, chamada celoma, surgindo como uma divisão do mesoderma, ou ao menos uma versão reduzida disso (por exemplo, um pseudoceloma, onde a divisão ocorre entre o mesoderma e o endoderma, comum em formas microscópicas).
Alguns dos principais filos protostômios são unidos pela presença de
larva trocófora, que é distinguida por um padrão especial de cílios. Estes criam um grupo chamado Trochozoa, compreendendo os seguintes:
Filo
Nemertea (ribbon worms)
Filo
Mollusca (caracóis, lulas, etc)
Filo
Sipuncula
Filo
Annelida (vermes segmentados - minhoca)
Tradicionalmente o
Arthropoda - o maior filo animal incluindo insetos, aranhas, caranguejos e semelhantes - e dois pequenos filos proximamente relacionados a eles, o Onychophora e Tardigrada, têm sido considerados relativamente próximos aos anelídeos por causa de seu plano de segmentação corporal (a hipótese dos Articulata). Esta relação está em dúvida, e parece que eles, ao invés disso, pertençam a várias minhocas pseudocelomadas - os Nematoda, Nematomorpha (minhocas cabelo-de-cavalo), Kinorhyncha, Loricifera, e Priapulida - que compartilham entre si ecdise (muda do exosqueleto e muitas outras características. Este grupo é conhecido como Ecdysozoa.
Existem vários
pseudocelomados protostomados que são difíceis de serem classificados devido ao seus pequenos tamanhos e estruturas reduzidas. Os Rotifera e Acanthocephala são extremamente relacionados entre si e provavelmente pertencem proximamente aos Trochozoa. Outros grupos incluem os Gastrotricha, Gnathostomulida, Entoprocta, e Cycliophora. O último foi descoberto apenas recentemente, e como pouca investigação foi feita nos fundos marinhos, provavelmente mais coisas serão ainda descobertas. A maioria destes foi agrupada dentro do filo Aschelminthes, junto com os Nematoda e outros, porém eles não aparentam possuir relações filogenéticas entre si.
Os
Brachiopoda (braquiópodes), Ectoprocta (ou Bryozoa, os briozoários) e os Phoronidas formam um grupo chamado Lophophorata, graças à presença compartilhada de um leque de cílios ao redor da boca chamado lofóforo. As relações evolucionárias destas formas não são muito claras - o grupo tem sido considerado como parte dos "deuterostomados", e talvez seja "parafilético". Eles são mais relacionados aos "Trochozoa", contudo, e os dois são freqüentemente agrupados como Lophotrochozoa.

jogos

http://www.jogodascoisas.net/
http://jogos.hex.com.br/jogo/csi-hidden-clue/



Reino Plantae



Inclui seres pluricelulares fotossintetizantes, eucarióticas com tecidos organizados. A nutrição é autotrófica fotossintetizante. A reprodução típica ocorre por ciclos alternatesd haplóides e diplóides. Esse reino inclui os vegetais normalmente encontrados no ambiente terrestre: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
Briófitas

As briófitas (divisão Bryophyta) são pequenos vegetais que crescem sobre solo úmido, pedras ou troncos de árvores e, às vezes, na água doce. Os musgos constituem sues pricipais representantes.
Da mesma forma que os vegetais superiores e as clorofíceas, possuem clorofilas a e b, carotenóides, amido e celulose. Frequentemente têm dimensões inferiores a dois centímetros, mas algumas podem chegar a trinta centímetros.
A planta propriamente dita, isto é o indivíduo maior, de vida independente e duradoura, é o gametófito (n), que apresenta estruturas semelhantes à raiz, ao caule e às folhas. No entanto, as briófitas são avasculares, ou seja, sem condutores de seiva. Por isto, é mais correto chamar essas estruturas de rizóides, caulóides e filóides.
No gametófito, encontramos também órgãos responsáveis pela produção de gametas: o anterídico e o arquegônio. Esses órgãos reprodutores são chamados gametângios . O anterídio (antero="florido"; ídio="aparência") produz gametas masculinos, chamados anterozóides, o arquegôno (arque="primitivo";gono="o que gera") produz o gameta feminino, de nome oosfera.
O esporófito (2n), menos desenvolvido e temporário, cresce sobre o gametófito e depende dele para a sua nutrição. No esporófito existem células que sofrem meiose, produzindo esporos.
O pequeno porte dessas plantas é consequência da falta não só de estruturas rígias de sustentação, mas também de um sistema de condução de seiva.

Reprodução:

Muitas briófitas apresentam uma reprodução assexuada, à custa de gemas ou propágulos - pequenos pedaços de plantas que se soltam, são levados pela água e originam novas plantas. O ciclo repodutivo é haplodiplobiôntico, como o ciclo dos musgos, que citamos como exemplo.
Na maioria dos musgos, o sexo é separado: cada gametófito possui apenas anterídios ou apenas arquegônios.
O anterozóide chega até o arquegônio nadando em uma película de água da chuva ou de orvalho, ou através dos respingos de gotas de chuva. Ao alcançar o arquegônio, os anterozóides nadam até a oosfera, ocorrendo então a fecundação. Após a fecundação, o zigoto sofre mitoses, originando um embrião que permanece protegido no arquegônio.
O embrião se desenvolve por mitoses, formando um esporófito diplóide, que possui uma haste e uma dilatação na extremidade, a cápsula. A cápsula é um esporângio, isto é, um órgão no qual se dá a produção de esporos .
Dentro do esporângio há células, chamadas céluas-mães dos esporos, que sofrem meiose, originando esporos que iniciam a fase haplóide. Esses esporos são libertados e, em seguida, arrastados pelo vento, germinando a distância.
A germinação do esporo leva à formação de um novo gametófito, fechando o ciclo. O esporo, ao germinar, dá origem a um filamento de células, o protema. O protema emite algumas ramificações que penetram no solo, formando rizóides, enquanto outras ramificações mais complexas vão dar origem aos pés de musgos (gametófitos).

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Reino Fungi




Os fungos são organismos eucariontes, heterótrofos e, em sua maioria, multicelulares. Suas células apresentam reforço celulósico externo, como nas algas e vegetais, porém é comum a presença de depósitos de quitina, substância característica dos animais. Os fungos são seres aclorofilados e possuem o glicogênio, típico dos animais, como substância reserva.
A maioria dos fungos é fixa ao substrato, porém, os mais primitivos apresentam mobilidade em uma fase da vida, locomovendo-se pela emissão de pseudópodes, como as amebas. Os fungos executam nutrição externa, ou seja, vertem enzimas sobre o alimento (substrato) e absorvem as partículas previamente digeridas. As substâncias são distribuídas através de uma corrente citoplasmática que percorre todas as células.
A respiração pode ser aeróbia ou anaeróbia facultativa, como nas leveduras. Muitos promovem a fermentação alcoólica como em Saccharomyces cerevisae utilizado para a produção de vinhos e cervejas. A excreção é feita por difusão direta pelas células. Apresentam reprodução gâmica ou agâmica com a produção de esporos semelhantes aos vegetais. Estrutura As células dos fungos estão intimamente ligadas uma às outras, formando uma massa de longos filamentos multinucleados chamados hifas. Elas correspondem a tubos microscópicos que podem ou não apresentar septos transversais, delimitando as células. A reunião das hifas ramificadas e entrelaçadas constitui o micélio. Muitos fungos podem formar os corpos de frutificação de tamanho, forma e cores variadas, como os cogumelos, champignon e orelhas-de-pau.
Os corpos de frutificação somente surgem em períodos de reprodução sexuada. Quando dois micélios pertencentes a sexos diferentes se encontram, as suas hifas se organizam para a formação do corpo de frutificação ou basidiocarpo (cogumelo). Reprodução A reprodução assexuada pode ocorrer por brotamento, como nos fungos unicelulares. Também pode ocorrer a fragmentação do micélio, originando vários indivíduos. Observa-se também a formação dos esporos que, por mitoses sucessivas, constituirá indivíduos adultos sem a necessidade de fundir-se a outra célula. Um fungo de aspecto filamentoso, por exemplo, origina-se a partir de um esporo que germina e se alonga, enquanto o núcleo sofre cariocinese. Deste modo, surge uma primeira hifa que cresce e se ramifica constituindo o micélio. Os esporos podem ser móveis e flagelados (zoósporos) ou imóveis (aplanósporos). os esporos são produzidos em estruturas especiais denominadas esporangióforos que geralmente se localizam acima do micélio, o que facilita a sua dispersão pelo vento.
A reprodução sexuada ocorre me geral pela união de duas hifas especializadas que podem ou não apresentar linhagem sexual distinta. Inicialmente, as hifas promovem a plasmogamia (mistura de citoplasmas). Posteriormente ocorre a cariogamia, formando o zigoto que sofre meiose, originando esporos haplóides que germinam, dando origem a novas hifas.
Classificação A classificação dos fungos é controversa, no entanto, distinguiremos dois grandes grupos no Reino Fungi: Eumycota (fungos verdadeiros), com aproximadamente 100 mil espécies distribuídas em cinco classes (oomicetos, ficomicetos, ascomicetos e deuteromicetos), e Mixomycota (fungos gelatinosos).
Em certas etapas do seu ciclo vital, os mixomicetos lembram protozoários sarcodíenos, como as amebas, reproduzindo-se apenas de modo assexuado por bipartção; em outras, desenvolvem estruturas sexuais reprodutivas, características dos fungos verdadeiros. Por isso, a sua classificação como fungo ainda é bastante controversa e muitos cientistas já os consideram como seres pertencentes ao Reino Protista.